Por um bom tempo, deixei de escrever neste espaço...
O tempo anda curto, o que também é um sinal destes últimos dias em que vivemos, mas é preciso ânimo e perseverança...
Não que tenham diminuído os motivos para aqui escrever. Pelo contrário!!!
Os motivos só aumentaram. Somos cada dia mais bombardeados com notícias que demandam nossa atenção. Com maior constância a cada dia, com maior impacto a cada vez.
Mas vamos buscar retomar a carga de noticias neste espaço. Fica como uma boa fonte de referência para os meus próprios estudos.... E também uma fonte de consulta para quem está atento ao que está acontecendo NESTES ÚLTIMOS DIAS....
terça-feira, 14 de julho de 2015
E todos voltarão suas costas para Israel!
É difícil pensar como isto pode acontecer... mas uma mudança de mente tem varrido o mundo, contrariamente ao que é chamado de fundamentalismo sionista. E a cada movimento que Israel fizer para se defender, ele será mais e mais alijado, e visto como o causador do problema. Problema este que deverá ser eliminado.
Reproduzi abaixo matéria da Folha de São Paulo acerca do acordo nuclear fechado com o Irã, sob os protestos de Israel. Será que a única saída para Israel será, sozinho e contra todos, atacar o Irã para impedir que ele leve a cabo suas promessas de exterminá-lo?
Netanyahu diz que acordo nuclear com o Irã é erro de proporções históricas
Ahikam Seri/Reuters | ||
![]() |
Netanyahu chama acordo com o Irã de 'erro histórico' em depoimento |
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
"O mundo será um lugar muito mais perigoso. O acordo dá todo o incentivo para que o Irã não mude. Na próxima década, ele premiará o regime terrorista do país com centenas de milhões de dólares", disse, em discurso no Parlamento.

Netanyahu é contra qualquer acordo com a República Islâmica por considerar que o país produzirá uma bomba atômica para atacar o Estado judaico. Por isso, faz intenso lobby internacional e dentro dos EUA para minar qualquer pacto.
Como exemplo de como o acordo para ele era ruim, o primeiro-ministro fez referência a um evento com a participação do presidente do Irã, Hasan Rowhani, na sexta (10). Nele, manifestantes gritavam "morte à América" e "morte a Israel".
"Israel não está ligado a este acordo porque o Irã continua a buscar nossa destruição. Nós vamos sempre nos defender."
Netanyahu ainda considera que, com o fim das sanções, o Irã poderá financiar seus aliados no Oriente Médio, como o grupo radical libanês Hizbullah. "Isso significa que o apoio do Irã ao terrorismo e à subversão irão aumentar".
Ainda no discurso, ele confirmou que fará uma reunião com seu gabinete de segurança para discutir a reação ao pacto. Mais cedo, ele havia considerado a decisão do Irã e das potências "um erro de proporções históricas".
"O Irã receberá um caminho direto à armas nucleares. Muitas das restrições que deveriam impedir que isso acontecesse serão derrubadas", disse Netanyahu no encontro com o chanceler da Holanda, Bert Koenders, em Jerusalém.
O chefe de governo deverá conversar nas próximas horas com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Os dois se desentenderam diversas vezes devido às negociações, que são apoiadas pelo mandatário americano.
Contrariando as previsões pessimistas do líder israelense, a chefe de política externa da União Europeia, Federica Mogherini, disse que o acordo representa "um sinal de esperança para todo o mundo".
"É uma decisão que pode abrir o caminho para um novo capítulo nas relações internacionais", afirmou Mogherini em Viena, onde ocorreram as negociações.
Por sua vez, o chanceler do Reino Unido, Philip Hammond, disse esperar que o acordo nuclear represente um avanço relações do Irã com seus vizinhos e com a comunidade internacional.
"Tendo alcançado este importante acordo, nosso foco agora será em sua implementação rápida e integral para garantir que uma arma nuclear se mantenha além do alcance do Irã", afirmou Hammond em um comunicado.
O ditador da Síria, Bashar al-Assad, parabenizou o Irã, seu aliado regional, pelo acordo nuclear, informou a agência oficial síria Sana.
Sob o acordo, sanções impostas pelos EUA, pela União Europeia e pelas Nações Unidas serão suspensas em troca de o Irã limitar a longo prazo o seu programa nuclear para que não tenha capacidade de construir uma bomba atômica.
Participaram das negociações representantes do Irã e do grupo chamado P5+1 –Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia, China e Alemanha.
Marcadores:
Israel
Assinar:
Postagens (Atom)